As métricas do cordel, galope a beira-mar, martelos e glosas, compõem o Claranã de Cida Pedrosa, que na encenação também abre espaço para a poesia Slam, recitada e defendida pela juventude negra. Imagens e ritmos são elaborados pela atriz Kadydja Erlen e a instrumentista Luana Santos. Com Naná Sodré na direção, a performance percorre um tempo espiralar, com o compartilhamento de vivências ancestrais. Uma produção com assinatura do Grupo O Poste, formado por artistas negros envolvidos com a pesquisa “O corpo ancestral dentro da cena contemporânea”. Desde 2009, quando lançou o seu primeiro projeto, já conquistou oito prêmios. Possui uma longa trajetória, percorrendo palcos de diversas cidades de Pernambuco e do Brasil.