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Festival de Circo do Brasil abraça a diversidade em sua 14ª edição

Postagem publicada em 8 de novembro de 2018 às 11:35

Com 15 espetáculos nacionais e internacionais, evento ocorre entre os dias 2 e 11 de novembro, em locais como os teatros de Santa Isabel, Apolo e Hermilo

A biodiversidade existente na natureza inspira a 14ª edição do Festival de Circo do Brasil. Seguindo o tema “Toda fauna e toda flora”, o evento traz em sua programação 15 espetáculos circenses dos mais diferentes estilos, além de filmes, exposição, lançamento de livro, debates, workshops e oficinas.

As ações ocorrem entre 2 e 11 de novembro, ocupando espaços como os teatros de Santa Isabel, Apolo e Hermilo, o Museu do Estado, parques e praças públicas do Recife e de cidades do Agreste de Pernambuco.

“Neste ano, estamos abrindo ainda mais o festival. A concepção é falar sobre a diversidade de todas as formas. Não só de linguagens, técnicas e estéticas, mas também gênero, cor e pensamento. Conseguimos agregar do tradicional até propostas mais experimentais”, explica Danielle Hoover, produtora e curadora do projeto.

O mote desta edição toma como referência uma das atrações internacionais convidadas: o coletivo inglês Fauna. “São seis artistas excelentes, que representam o que há de melhor na arte circense contemporânea. É um dos grupos mais habilidosos da atualidade”, comenta. Nos dias 7 e 8, às 20h, no Teatro de Santa Isabel, eles apresentam o espetáculo “Fauna”, que une acrobacia, teatro e música ao vivo.

A programação conta com cinco companhias internacionais e dez brasileiras. Outro destaque estrangeiro é o palhaço norte-americano Avner Eisenberg, que encena o show “Avner the eccentrie”, nos dias 10 e 11, às 17h, também no Santa Isabel. Com quase 40 anos de carreira, o artista é mundialmente reconhecido por seus trabalhos na Broadway e em filmes de Hollywood.

“A parceria com a França, através do seu consulado no Nordeste, se repete. Estamos trazendo os franceses da Cia Two, com um humor bem provocativo. Também há o Lazuz, cujos integrantes são de Isarel e demonstram um virtuosismo fantástico”, destaca.

Entre os brasileiros, está a palhaça Rubra, de São Paulo. Com três espetáculos na programação, a personagem é uma criação da artista Lu Lopes, que apresenta o programa “Rubra e as criaturas”, na TV Cultura. Ela comanda a abertura oficial do festival, com “Escalafobética”, musical para o público adulto, no dia 2, às 20h, no Santa Isabel. No dia 3, às 20h, a palhaça volta ao palco com “Gramophone 2000”. Para o público infanto-juvenil, será apresentado “Rubra pop show”, nos dias 3 e 4, às 16h.

“Essa é uma edição mais enxuta do evento, já que perdemos o patrocínio da Petrobras. O que nos salvou foram os incentivos do Funcultura e da Prefeitura do Recife. Graças a isso e à confiança dos artistas, a gente resiste em tempos tão difíceis para a cultura”, aponta. Os ingressos já estão à venda no portal Eventim.

Como nem só de espetáculos é feita o Festival de Circo do Brasil, no dia 11, dois filmes serão exibidos no Cinema da Fundação (Derby): “Jonas e o circo sem lona”, primeiro longa-metragem de Paula Gomes, e “Pagliacci”, documentário sobre o trabalho de Domingos Montagner e Fernando Sampaio à frente da companha La Mínima. No campo das artes visuais, o público poderá conferir a exposição fotográfica “AORUAURA”, da artista plástica Maura, durante os dias 3 e 4, no Museu do Estado. A programação completa do festival pode ser conferida no site do evento.

Serviço:

Festival de Circo do Brasil
De 2 a 11 de novembro
Teatro de Santa Isabel, Teatro Apolo Hermilo, Museu do Estado, Compaz Eduardo Campos, Fundaj, Poço da Panela, Parque da Macaxeira (Recife), Caruaru e Tacaimbó
Entradas gratuitas, exceto apresentações em teatros, que custam R$ 20 e R$ 10 (meia-entrada)
Informações: (81) 3441-1241

Fonte:https://bit.ly/2yWy34j

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