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Festival R.U.A. levou dança, música, grafite e roda gigante para o Recife Antigo

Postagem publicada em 29 de julho de 2019 às 2:39

Promovido pela Prefeitura do Recife, o evento gratuito foi um convite para que cidadãos e visitantes curtissem a cidade, explorando as mais variadas atividades culturais

Pessoas de todas as idades e gostos tiveram espaço na segunda edição do Festival Recife Urbana Arte (R.U.A.), no Recife Antigo, neste domingo (28). Espaço para promover as várias linguagens de arte urbana, como dança, música, grafite, moda, artesanato, artes circenses, acrobacias e turismo criativo, o R.U.A. é realizado pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer e Fundação de Cultura Cidade do Recife (FCCR). Aos olhos de todos, a imponente roda gigante, montada na Praça do Marco Zero, ofertou uma volta com direito a um visual privilegiado das riquezas arquitetônicas do bairro.

Ponto disputado da programação, a roda gigante tem 12 metros de altura e capacidade para 24 pessoas por volta. Quem não conseguiu brincar ou quiser repetir o passeio vai contar com o equipamento por mais oito dias, das 16h às 20h, bem na Praça do Marco Zero. A roda gigante funcionará até o dia 04 (domingo) e será desmontada no dia 5 de agosto. Não é necessário pagar para brincar, mas é solicitado que os interessados levem um quilo de alimento não perecível ou agasalho, que será doado para instituições de caridade.

E o Marco Zero estava com a atenção dividida. Alguns admiravam a roda gigante enquanto outros curtiam as apresentações do polo Viva Marco Zero. O grande destaque foi a Companhia de Dança Cais, comandada pelo bailarino Dielson Pessoa de Mello, com o espetáculo As Mulheres de Abelardo, uma homenagem à obra e vida do artista plástico Abelardo da Hora. Também passaram por lá o grupo Casas Populares da BR 232 e Tintim por Tintim (programação infantil).

Grafites, festival de pipas, oficinas de lettering, tecido acrobático e tantas outras atividades envolveram crianças, adolescentes, adultos e idosos. Foi uma programação para toda a família. “Já faz parte da minha rotina curtir o último domingo do mês no Bairro do Recife. Eu sabia que o Festival iria acontecer e, então, chamei minhas amigas e alguns familiares para curtirmos juntos. É tudo tão lindo e de forma tão acessível que não tem como perder”, destacou a dona de casa Nice dos Anjos, de 57 anos.

No polo Boikot, na parte central da Avenida Rio Branco, a tenda em formato de caranguejo abrigou o belga que é referencia internacional no psy trance, o DJ Anoebis. Passaram por lá também o projeto SOMA, Reggae pelo Reggae (com Memis Etiópia, Dj Bobe, Catarina Deejah e Ras Maikoll), Slam das Minas, MC Negrita e DJ Karla Gnom, Furmiga DUB, Rádio Libertadora e VJ Picles. “Muito legal contar com apresentações assim, de graça, num local como o Recife Antigo. Estou me divertindo muito”, contou a enfermeira Thaís da Costa, de 28 anos.

O R.U.A. também garantiu espaço para incentivo à economia criativa, com o Festival Bon Bini, com cerca de 40 estandes. Ao lado, um festival de cervejas artesanais e imersão gastronômica, com Negra Linda da Ilha de Deus e o Espetinho da Ceça, da Bomba do Hemetério. Também foram comercializados o Ecocopo, projeto encubado pela Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer do Recife e que foi sucesso no último Carnaval.

A Cultura Hip Hop foi representada pelo II Frevo Flava Battle (mostra competitiva de danças urbanas), grupo de rap Marolas Crew e grafite sendo realizado ao vivo, tudo na Rua da Moeda. Já o Polo Semáforo! foi espaço para o KPop, hip hop, apresentações circenses, BMX Freestyle, futebol freestyle, beatbox, passinho vogue e tribal fusion.

E quem curte praticar esportes não ficou de fora. O Festival R.U.A. também teve espaço para futebol de barrinha, parkour e aula voltada para pessoas idosas. Brincadeiras lúdicas e antigas envolveram crianças no polo infantil.

Alguns artistas ficaram volantes, se apresentando em diversas ruas do bairro. Foi assim com a aromaterapia, com Gabriela Sarasvati; e as apresentações do mágico Diogo Hunter, dos palhaços do grupo Clownciência, do artista Mun Há, da Tribo do Sol e do grupo de dança Lunaris. O VJ SOMA realizou um video mapping interativo na Galeria Flutuante, próximo à Associação Comercial.

A primeira edição do R.U.A. foi realizada em julho de 2018 e, tamanho o sucesso, o festival entrou para o calendário de eventos da cidade.

Fotos: Andréa Rêgo Barros/PCR

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